quinta-feira, 28 de agosto de 2008

5 dicas (sensacionais) para economizar (ou gastar pouco) em Campos do Jordão

1) Bateu aquela fome mas não a ponto de esfolar o bolso?

Em Capivari, estrategicamente localizada próxima a Baden Baden, está uma discreta Casa do Pão de Queijo. A portinha é pequena e há poucos funcionários ali. Além disso, apenas quatro mesinhas e as cadeiras do balcão abrigam os clientes. Não importa. A qualidade é mesma de outras unidades da rede, embora o atendimento demore um pouquinho. Vá sem pressa.

2) Visite uma fábrica de chocolates... de graça!

Invista o que você economizou na refeição e compre um delicioso espetinho de morango ao chocolate na Araucária (Rua Amadeu Carletti Jr., 255 - Vila Jaguaribe). O preço é R$ 6,00 (o que dá R$ 1,20 por morango). Mas vale muito mais. Os morangos escolhidos, vindos de Atibaia, são estupendamente suculentos e o chocolate ainda derretido na cobertura dão o arremate final.
Há outras delícias por lá. Caso encontre o formidável sorvete de canela por lá (R$ 6,00 a bola, e olha que dá para dois!), não titubeie e peça antes que acabe.

Você poderá consumir essas e outras delícias observando a linha de produção de quitutes da fábrica (não paga nada para olhar e ainda há um pequeno museu que conta a história do chocolate, com vídeo explicativo). E depois comprá-los na loja anexa. Os banheiros são limpos (ainda bem) e há estacionamento na frente. Curiosidade: não é raro encontrar loas de turistas, que são conduzidos até lá em ônibus de excursão.

Nem tudo é perfeito...

3) Conheça a Casa do Governador!

O Palácio Alto da Boa Vista, como diz o nome, está num ponto em que a vista, de fato, é muito bonita. Para ver a cidade do alto, basta passar pelo portal na chegada à cidade, seguir pela Av. Januário Miraglia e virar à esquerda no Mercado Municipal. Siga reto e, em instantes, você estará na Casa de Inverno do Governador do Estado de São Paulo.

Vale a pena pagar o ingresso de R$ 5,00 (estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam meia) para conferir a suntuosa decoração do palácio, que tem em seu interior muita mobília dos séculos XVII e XVIII, além de quadros de artistas importantes: obras de Tarsilia do Amaral, Brecheret e Di Cavalcanti, entre outros, podem ser encontradas por lá. As visitas são guiadas, com duração de uma hora e, infelizmente, não é possível tirar fotos do interior do Palácio. Há uma lojinha, porém, do lado de fora, com lembrancinhas do local.

Curiosidade: no último quarto, há uma cama enorme, construída especialmente para abrigar o general francês Charles De Gaulle em visita ao Rio de Janeiro.

4) Tome as legítimas cervejas Baden Baden... e não pague por isso

Pouca gente sabe, mas é possível degustar cerveja Baden Baden sem estar no meio da muvuca do bairro Capivari. E o melhor: sem pagar um tostão!

Evidentemente que você não vai tomar cerveja à vontade na visita guiada à fábrica da Baden Baden (Av. Mateus da Costa Pinto, 1653 - Vila Santa Cruz). A guia, além de explicar o procedimento de fabricação da cerveja e os diferentes tipos da bebida, servirá ao final do passeio (que, por sinal, é gratuito) UM copo de cerveja para saciar a vontade. Quem não bebe álcool pode tomar refrigerantes e água da Schincariol, proprietária da Baden Baden.

Atenção: há uma lojinha no local, com preços de realidade européia...

5) Encare a estrada e visite o Horto Florestal

O caminho é sinuoso. E longo. De Capivari, são 12 km pela Avenida Pedro Paulo (que antes estava bem ruinzinha, mas que ganhou recente recapeamento) até chegar em um dos lugares mais bonitos da cidade: o Horto Florestal, gerido pelo Governo Paulista e que preserva em seus 8,3 mil hectares de domínios uma das poucas reservas de araucárias e coníferas do estado. O ingresso, pago na entrada, é de R$ 3,00 (mais R$ 5,00 pelo estacionamento).

Com boa infra-estrutura de serviços em seu interior, tais como restaurante, áreas de lazer, lojas de lembranças, chocolateria, churrasqueiras, quiosques, floricultura e lanchonete, o Horto tem como principais atrações as trilhas, que conduzem o turista a diversos lugares no meio da mata, com direito a cachoeiras e rios. De brinde, o ar puríssimo a 2.000 metros de altitude em relação ao nível do mar.

Curiosidade: há um trenzinho que circula por todo o parque conduzido por um guia, que explica a origem de algumas das plantas e árvores ali presente. Vale o passeio (é barato e divertido). Mas o que mais chama a atenção é a poluição da fumaça exalada pelo motor do trenzinho, contrastante com o puro ar do local.

É aroma paulistano em plena Campos do Jordão.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

É possível economizar em Campos do Jordão (e isto é uma afirmação!)

A primeira imagem de alguém ao ouvir a expressão "Campos do Jordão", até pelo senso comum, é de uma cidade de baixas temperaturas mas com fervilhantes baladas. Não é para menos. Vira e mexe, até por falta de pautas mais interessantes nesta época do ano, publicações como Veja São Paulo e Guia da Folha destacam os agitos dos inúmeros bares e restaurantes da estância.

E com a fama, crescem os preços. No Capivari, bairro mais famoso da cidade, estacionar o carro em algum estacionamento (serve o Multipark em frente à estação do bondinho?) custa "módicos" R$ 10 a hora. Serve para agradar quem sente saudade da Avenida Paulista a 1.600m de altitude. Afinal, o preço é o mesmo.

E comer, quanto custa? Muito caro. Vamos ilustrar esta questão colocando em questão o preço de um prato típico do brasileiro apressado. Um pastel do Pastelão do Maluf (Avenida Macedo Soares, 134, Capivari, (12) 3663-3590), de recheio simples (como exemplo, escolheremos o frango com catupiry), vale R$ 12. E não enche a pança de nenhum glutão.

Beber também exige mãos-abertas e carteiras recheadas. Um chope da badaladíssima Baden-Baden (Rua Djalma Forjaz. 93, Capivari) sempre custa mais que dois dígitos de reais.

Mas se o título deste post é "É possível economizar em Campos do Jordão (e isto é uma afirmação!)", como fazer para freqüentar uma das cidades mais caras do país sem ficar com o bolso machucado?

É o que veremos na próxima postagem...