terça-feira, 14 de outubro de 2008

Iberostar Bahia - Como é lá?




Imagine:


1) Um resort em que você pode comer e beber o que quiser, na hora que quiser, na quantidade que puder.

2) Um local em que as águas-de-coco (isso leva hífen ou não mais? Maldita reforma ortográfica...) são ilimitadas.

3) Uma piscina com direito a jacuzzi, toneladas de espreguiçadeiras acolchoadas e com crianças separadas em um lugar só para elas (Qual é a vantagem? Ora essa, você não verá restos de fralda suja boiando do seu lado...).

Se você imaginou tudo isso, é porque você pensou no Iberostar Bahia. Reduto de gringos, brasileiros endinheirados e outros nem tanto (caso deste blog, que agradece a invenção do crediário), o lugar encanta por diversos motivos.

Para começar, o clima é ótimo no litoral norte baiano. Mesmo na época de chuvas (entre agosto e outubro, meses em que, por sinal, as tarifas costumam ser menores), é calor por ali. E o sol costuma aparecer até nos dias em que há tempestades (normalmente faz sol, chove muito rapidamente e o sol reaparece).

Associada ao tempo está a ótima infra-estrutura do hotel. Com atendimento caprichado para as crianças (que ficam refugiadas num pequeno porém divertido Kids Club), o Iberostar traz a tranqüilidade sonhada por quem quer apenas descansar.

Além de serviços de spa (não testados por este blog, por preguiça), há dois grandes grupos de piscinas na enorme área ocupada pelo estabelecimento: um mais agitado, que conta com equipes de recreação, bar molhado e jacuzzi; e outro bem mais sossegado, que sequer possui sistema de alto-falantes. É neste último que o turista poderá inclusive ter aulas de surf (pagas, é claro).


Alimentação

Um dos pontos positivos do sistema all-inclusive do Iberostar é a possibilidade de poder comer em ao menos um dos diversos pontos de alimentação (são cinco restaurantes, ao todo) durante as 24 horas do dia. Há hotéis que se dizem all-inclusive, mas que não fornecem alimentação o tempo todo (falaremos mais sobre isso em breve, quando publicarmos a análise do resort Starfish Ilha de Santa Luzia, SE). Essa é uma garantia de comodidade, principalmente para aqueles que querem fazer um passeio e precisam levantar cedo. Há uma agência de turismo dentro do hotel, que organiza traslados que saem quase de madrugada.

Mas há pontos negativos a serem abordados. A começar pela ausência de sucos naturais nas refeições. Todos os sucos (que, aliás, são servidos apenas no café-da-manhã) são artificiais. E com relação aos refrigerantes, há apenas aqueles que são fabricados pela Coca-Cola. Você provavelmente enjoará de Fanta, Sprite e Kuat ao fim de sua estadia.

Com relação ao que é servido, ainda falta um tempero local. O gosto é de comida preparada para estrangeiro apreciar. Tudo conta um sabor mais contido, simplório até. O feijão é aguado. E o arroz, sem exceção, é duro. "Ordens do chef, que é espanhol", explicava um funcionário da cozinha, provavelmente cansado de ouvir as mesmas reclamações.

No Iberostar Bahia há seis restaurantes:

1) Meu Rei - é o principal restaurante do resort. Serve todas as refeições possíveis. Café-da-manhã, almoço, café-da-tarde, jantar e "café-da-noite", para os madrugadores. Nele se pode entrar com saída de banho, chinelo, sem camisa, etc.

2) La Palma - é o restaurante destinado a lanches rápidos. Serve hot-dogs, hambúrgueres e tudo o que for gorduroso. Ah, e tem saladas e sorvetes também. Como fica ao lado da piscina e é todo aberto, vale entrar com roupa de banho.

3) Coqueiro - durante o dia, serve café-da-manhã e almoço. Apesar de também estar próximo às piscinas, o cardápio é similar ao do Meu Rei, com vários pratos quentes. Há ênfase em frutos do mar. À noite, é mais formal e atende apenas sob reserva. Serve aquilo que é chamado pelo hotel de "churrasco", ou carne crua sem sal (quando há, é o refinado, e não o grosso). Entre os acompanhamentos, incríveis mini-milhos (como se come isso?) e batatas à dorê sem tempero. Dispense.

4) Sakura e 5) Marenostrum - respectivamente o japonês e o mediterrâneo do hotel. Tem cardápios apurados e atendem sob reserva. Valem a visita. O atendimento é excelente em ambos os casos. Exigem trajes menos formais (dá pra ir de bermuda e papete, mas não de short e chinelo).

6) Francês - não testado à época por estar em reforma. Fica ao lado do Meu Rei e exige trajes formais, do tipo camisa e calça. Incoerente em um hotel de praia, mas regra é regra.

A reserva nos restaurantes Coqueiro, Marenostrum, Sakura e no francês funciona da seguinte maneira: a cada sete dias de hospedagem, o hóspede tem direito a três reservas de restaurante. Elas podem ser utilizadas do jeito que o turista quiser: todas em um só lugar, ou um de cada, ou dois em um e o restante em outro.

Este blog recomenda a seguinte escalação: Mediterrâneo / Japonês / Mediterrâneo. Dispense o restaurante Coqueiro no jantar. Você será obrigado a ir ao Meu Rei logo após para comer de verdade.

Iberostar


O novíssimo Iberostar Praia do Forte acaba de ser eleito o melhor resort do ano, na opinião do Guia Brasil Quatro Rodas 2008.

No ano passado, quem levou o prêmio, na opinião da mesma publicação, foi o pioneiro Iberostar Bahia.

Para quem não sabe, a idéia do grupo Iberostar é erguer mais um terceiro resort na região da Praia do Forte (distrito do município de Mata de São João, BA, a cerca de 60 km de Salvador).

E que, com certeza, será postulante ao prêmio de melhor resort em 2010.

Mas aí fica a pergunta: será que o Iberostar é tudo isso mesmo?

Veja os próximos posts e você poderá tirar as próprias conclusões.

Quatis

Este blog esteve no último final de semana na cidade de Campos do Jordão, badalada estância turística que dispensa explicações e que fica a 180 km de São Paulo.

Era para ser apenas mais uma viagem normal, para descanso.

Porém, além da gripe que surpreendeu este que vos escreve, houve outra surpresa:

Uma família de quatis, que assediava vários turistas no mirante Vista Chinesa (Rod. Floriano Rodrigues Pinheiro, a 2km do portal da cidade).

Loucos por pão (e por qualquer outra porcaria atirada por viajantes mal-educados), os simpáticos bichinhos só saciaram a fome após serem atendidos por um solícito motorista da Wickbold, que por acaso passava por lá.

Além de ver os quatis, o mirante merece alguns minutos de contemplação por conta de sua vista, que em dias claros permite uma bela visão do local.

E é de graça. Argumento irrefutável.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

5 dicas (sensacionais) para economizar (ou gastar pouco) em Campos do Jordão

1) Bateu aquela fome mas não a ponto de esfolar o bolso?

Em Capivari, estrategicamente localizada próxima a Baden Baden, está uma discreta Casa do Pão de Queijo. A portinha é pequena e há poucos funcionários ali. Além disso, apenas quatro mesinhas e as cadeiras do balcão abrigam os clientes. Não importa. A qualidade é mesma de outras unidades da rede, embora o atendimento demore um pouquinho. Vá sem pressa.

2) Visite uma fábrica de chocolates... de graça!

Invista o que você economizou na refeição e compre um delicioso espetinho de morango ao chocolate na Araucária (Rua Amadeu Carletti Jr., 255 - Vila Jaguaribe). O preço é R$ 6,00 (o que dá R$ 1,20 por morango). Mas vale muito mais. Os morangos escolhidos, vindos de Atibaia, são estupendamente suculentos e o chocolate ainda derretido na cobertura dão o arremate final.
Há outras delícias por lá. Caso encontre o formidável sorvete de canela por lá (R$ 6,00 a bola, e olha que dá para dois!), não titubeie e peça antes que acabe.

Você poderá consumir essas e outras delícias observando a linha de produção de quitutes da fábrica (não paga nada para olhar e ainda há um pequeno museu que conta a história do chocolate, com vídeo explicativo). E depois comprá-los na loja anexa. Os banheiros são limpos (ainda bem) e há estacionamento na frente. Curiosidade: não é raro encontrar loas de turistas, que são conduzidos até lá em ônibus de excursão.

Nem tudo é perfeito...

3) Conheça a Casa do Governador!

O Palácio Alto da Boa Vista, como diz o nome, está num ponto em que a vista, de fato, é muito bonita. Para ver a cidade do alto, basta passar pelo portal na chegada à cidade, seguir pela Av. Januário Miraglia e virar à esquerda no Mercado Municipal. Siga reto e, em instantes, você estará na Casa de Inverno do Governador do Estado de São Paulo.

Vale a pena pagar o ingresso de R$ 5,00 (estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam meia) para conferir a suntuosa decoração do palácio, que tem em seu interior muita mobília dos séculos XVII e XVIII, além de quadros de artistas importantes: obras de Tarsilia do Amaral, Brecheret e Di Cavalcanti, entre outros, podem ser encontradas por lá. As visitas são guiadas, com duração de uma hora e, infelizmente, não é possível tirar fotos do interior do Palácio. Há uma lojinha, porém, do lado de fora, com lembrancinhas do local.

Curiosidade: no último quarto, há uma cama enorme, construída especialmente para abrigar o general francês Charles De Gaulle em visita ao Rio de Janeiro.

4) Tome as legítimas cervejas Baden Baden... e não pague por isso

Pouca gente sabe, mas é possível degustar cerveja Baden Baden sem estar no meio da muvuca do bairro Capivari. E o melhor: sem pagar um tostão!

Evidentemente que você não vai tomar cerveja à vontade na visita guiada à fábrica da Baden Baden (Av. Mateus da Costa Pinto, 1653 - Vila Santa Cruz). A guia, além de explicar o procedimento de fabricação da cerveja e os diferentes tipos da bebida, servirá ao final do passeio (que, por sinal, é gratuito) UM copo de cerveja para saciar a vontade. Quem não bebe álcool pode tomar refrigerantes e água da Schincariol, proprietária da Baden Baden.

Atenção: há uma lojinha no local, com preços de realidade européia...

5) Encare a estrada e visite o Horto Florestal

O caminho é sinuoso. E longo. De Capivari, são 12 km pela Avenida Pedro Paulo (que antes estava bem ruinzinha, mas que ganhou recente recapeamento) até chegar em um dos lugares mais bonitos da cidade: o Horto Florestal, gerido pelo Governo Paulista e que preserva em seus 8,3 mil hectares de domínios uma das poucas reservas de araucárias e coníferas do estado. O ingresso, pago na entrada, é de R$ 3,00 (mais R$ 5,00 pelo estacionamento).

Com boa infra-estrutura de serviços em seu interior, tais como restaurante, áreas de lazer, lojas de lembranças, chocolateria, churrasqueiras, quiosques, floricultura e lanchonete, o Horto tem como principais atrações as trilhas, que conduzem o turista a diversos lugares no meio da mata, com direito a cachoeiras e rios. De brinde, o ar puríssimo a 2.000 metros de altitude em relação ao nível do mar.

Curiosidade: há um trenzinho que circula por todo o parque conduzido por um guia, que explica a origem de algumas das plantas e árvores ali presente. Vale o passeio (é barato e divertido). Mas o que mais chama a atenção é a poluição da fumaça exalada pelo motor do trenzinho, contrastante com o puro ar do local.

É aroma paulistano em plena Campos do Jordão.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

É possível economizar em Campos do Jordão (e isto é uma afirmação!)

A primeira imagem de alguém ao ouvir a expressão "Campos do Jordão", até pelo senso comum, é de uma cidade de baixas temperaturas mas com fervilhantes baladas. Não é para menos. Vira e mexe, até por falta de pautas mais interessantes nesta época do ano, publicações como Veja São Paulo e Guia da Folha destacam os agitos dos inúmeros bares e restaurantes da estância.

E com a fama, crescem os preços. No Capivari, bairro mais famoso da cidade, estacionar o carro em algum estacionamento (serve o Multipark em frente à estação do bondinho?) custa "módicos" R$ 10 a hora. Serve para agradar quem sente saudade da Avenida Paulista a 1.600m de altitude. Afinal, o preço é o mesmo.

E comer, quanto custa? Muito caro. Vamos ilustrar esta questão colocando em questão o preço de um prato típico do brasileiro apressado. Um pastel do Pastelão do Maluf (Avenida Macedo Soares, 134, Capivari, (12) 3663-3590), de recheio simples (como exemplo, escolheremos o frango com catupiry), vale R$ 12. E não enche a pança de nenhum glutão.

Beber também exige mãos-abertas e carteiras recheadas. Um chope da badaladíssima Baden-Baden (Rua Djalma Forjaz. 93, Capivari) sempre custa mais que dois dígitos de reais.

Mas se o título deste post é "É possível economizar em Campos do Jordão (e isto é uma afirmação!)", como fazer para freqüentar uma das cidades mais caras do país sem ficar com o bolso machucado?

É o que veremos na próxima postagem...

domingo, 29 de junho de 2008

Teste de Publicação de Fotos















Imagine a situação:

Um turista, interessado em ler algo sobre seu próximo destino de viagem, decide ler alguma revista ou livro especializado para obter mais informações. E viaja certo de que não encontrará surpresas.

Quando chega ao local escolhido e tão estudado, porém, percebe que tudo está bem diferente do que leu a respeito.

Chato, né?

São essas pequenas surpresas que este despretensioso blog pretende eliminar, apresentado ao leitor-turista, sob outra ótica, resenhas e opiniões sobre lugares turísticos. E também mostrar certos fatos que não são encontradas em nenhum outro lugar. Sempre de forma exclusiva.

A foto acima, por exemplo, foi clicada a partir de uma varanda do resort Iberostar Bahia, na Praia do Forte. É imagem de celular, tirada por um turista. Não é foto de divulgação.

É assim que vamos tocando este blog, com independência (exceto financeira) e muito chinelo gasto no decorrer do caminho...

Teste Inicial

Este é um teste inaugural do blog Viaje Fácil, com dicas que não são encontradas em nenhum outro lugar da internet. Contém avaliações de hotéis, restaurantes e locais turísticos feitos exclusivamente para este blog, ilustradas com fotos inéditas.